O melhor é guardar a lágrima. Ou, deixar que ela escorra e seque.
Ou, quem sabe, não pensar em mais nada e dançar.
Dançar pela sala, pela casa, pelo corredor.
Sem querer saber de todas as verdades, mentiras. E sim, continuar vivendo.
Mesmo que o calo esteja apertando.
Mesmo que pessoas desfaçam suas malas em outro lugar que não seja mais seu coração.
O melhor é travar a batalha com os próprios sentimentos e ir se (a)colhendo, ir se (re)conquistando aos poucos.
O riso volta.
Tudo que é seu, secretamente estará dentro da sua alma pra que ninguém (re)mexa.
Até que um dia você mesma resolva dar um fim em tudo que pese.
E finalmente o coração te (re)conheça.
[Sil Guidorizzi]
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